O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) do
CNPq foi o tema do encontro do reitor da Universidade Federal de
Integração Latino-Americana (UNILA), Josué Modesto dos Passos Subrinho,
com a Diretora de Cooperação Institucional da agência, Glenda Mezarobba,
na última semana. “Para uma universidade que está começando agora, o
incentivo à pesquisa pelo PIBIC é estratégico”, afirmou o reitor.
Com
apenas cinco anos de existência, a UNILA, situada em Foz do Iguaçu/PR, é
uma das universidades criadas pelo plano de expansão do ensino superior
iniciado em 2003, e hoje possui 29 cursos e 3 mestrados. “Vamos
apresentar uma proposta de mais sete cursos de pós-graduação, sendo um
doutorado”, afirmou Subrinho. Uma das grandes contribuições da
universidade é a rica troca de experiências que a proposta da
instituição proporciona. Criada com o objetivo de promover o
desenvolvimento regional, com o intercâmbio cultural, científico e
educacional da América Latina, especialmente no Mercosul, a Universidade
recebe alunos de todo o continente latino-americano. “São 12
nacionalidades presentes na UNILA, sendo 40% latinos”, resumiu o reitor.
A
diversidade sociocultural sugere um campo fértil para a produção de
conhecimento e o CNPq vem incentivando o desenvolvimento científico da
instituição por meio de bolsas de pesquisa. Atualmente, são 23 bolsistas
na Universidade, sendo 13 de Iniciação Científica e 4 de Iniciação
Tecnológica.
A exemplo do que acontece periodicamente, no primeiro
semestre de 2016 o PIBIC passará por repactuações, oportunidade em que o
reitor terá para apresentar propostas de novas bolsas, considerando que
a instituição é bem recente e ainda está em fase de crescimento.
O Programa
O
PIBIC foi criado para despertar a vocação científica e incentivar novos
talentos entre os estudantes de graduação. O objetivo é proporcionar,
desde o início da trajetória acadêmica dos alunos, a aprendizagem de
técnicas e métodos de pesquisa e o desenvolvimento do pensar
cientificamente. Em todo o país, são quase 25 mil bolsistas do CNPq em
iniciação científica nas mais diversas áreas do conhecimento.
Na
mesma linha de atuação da iniciação científica, o CNPq mantém, ainda, o
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento
Tecnológico e Inovação (PIBITI), com o objetivo de estimular os jovens
do ensino superior nas atividades, metodologias, conhecimentos e
práticas próprias ao desenvolvimento tecnológico e processos de
inovação. Ao todo, são 3.533 bolsas PIBITI em todo o país.
Muitos têm
se destacado na contribuição à produção de pesquisas relevantes, com
resultados de impacto econômico e social importantes para o país. O CNPq
premia, desde 2003, os melhores trabalhos por meio do Prêmio Destaque
na Iniciação Científica e Tecnológica.
Conteúdo original disponível em: http://www.cnpq.br/web/guest/noticiasviews/-/journal_content/56_INSTANCE_a6MO/10157/2773453
4 de set. de 2015
Reitor da UNILA afirma que as bolsas de iniciação científica são estratégicas
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