4 de set. de 2015

Reitor da UNILA afirma que as bolsas de iniciação científica são estratégicas

O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) do CNPq foi o tema do encontro do reitor da Universidade Federal de Integração Latino-Americana (UNILA), Josué Modesto dos Passos Subrinho, com a Diretora de Cooperação Institucional da agência, Glenda Mezarobba, na última semana. “Para uma universidade que está começando agora, o incentivo à pesquisa pelo PIBIC é estratégico”, afirmou o reitor.
Com apenas cinco anos de existência, a UNILA, situada em Foz do Iguaçu/PR, é uma das universidades criadas pelo plano de expansão do ensino superior iniciado em 2003, e hoje possui 29 cursos e 3 mestrados. “Vamos apresentar uma proposta de mais sete cursos de pós-graduação, sendo um doutorado”, afirmou Subrinho. Uma das grandes contribuições da universidade é a rica troca de experiências que a proposta da instituição proporciona. Criada com o objetivo de promover o desenvolvimento regional, com o intercâmbio cultural, científico e educacional da América Latina, especialmente no Mercosul, a Universidade recebe alunos de todo o continente latino-americano. “São 12 nacionalidades presentes na UNILA, sendo 40% latinos”, resumiu o reitor.
A diversidade sociocultural sugere um campo fértil para a produção de conhecimento e o CNPq vem incentivando o desenvolvimento científico da instituição por meio de bolsas de pesquisa. Atualmente, são 23 bolsistas na Universidade, sendo 13 de Iniciação Científica e 4 de Iniciação Tecnológica.
A exemplo do que acontece periodicamente, no primeiro semestre de 2016 o PIBIC passará por repactuações, oportunidade em que o reitor terá para apresentar propostas de novas bolsas, considerando que a instituição é bem recente e ainda está em fase de crescimento.
O Programa
O PIBIC foi criado para despertar a vocação científica e incentivar novos talentos entre os estudantes de graduação. O objetivo é proporcionar, desde o início da trajetória acadêmica dos alunos, a aprendizagem de técnicas e métodos de pesquisa e o desenvolvimento do pensar cientificamente. Em todo o país, são quase 25 mil bolsistas do CNPq em iniciação científica nas mais diversas áreas do conhecimento.
Na mesma linha de atuação da iniciação científica, o CNPq mantém, ainda, o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI), com o  objetivo de estimular os jovens do ensino superior nas atividades, metodologias, conhecimentos e práticas próprias ao desenvolvimento tecnológico e processos de inovação. Ao todo, são 3.533 bolsas PIBITI em todo o país.
Muitos têm se destacado na contribuição à produção de pesquisas relevantes, com resultados de impacto econômico e social importantes para o país. O CNPq premia, desde 2003, os melhores trabalhos por meio do Prêmio Destaque na Iniciação Científica e Tecnológica.

Conteúdo original disponível em: http://www.cnpq.br/web/guest/noticiasviews/-/journal_content/56_INSTANCE_a6MO/10157/2773453

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